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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Insectos para a sobremesa

Os odores que se libertavam das mesas espalhadas pela calçada daquela rua de Bangecoque eram alucinantes; o que vale é que o serviço é, por norma, tão rápido nestes restaurantes de rua que nem dá tempo para perder a cabeça com a gula.

Sentámo-nos com 4 amigos Tailandeses numa mesa de madeira com cadeiras velhas a acompanhar e em menos de 10 minutos tínhamos uma banquete de comida Tailandesa à nossa frente. Salada fria de caranguejos minúsculos e legumes crus, tom yum (indispensável), arroz glutinoso (sticky rice) ao vapor e caril de beringela tailandesa ( thai eggplant - esta beringela é bastante diferente da beringela comum Portuguesa - a foto abaixo ilustra as diferenças - mas é super saborosa e em caril amarelo Tailandês é deliciosa.)

[caption id="" align="aligncenter" width="480"] Beringela Thai - Thai Eggplant - Imagem em Creative Commons por Pullao em http://www.flickr.com/photos/27083124@N00/119298916/[/caption]

 O caril de beringela thai vinha acompanhado por rotti, uns pãozinhos fininhos estaladiços, muito ao género tortilha ou pão nan Indiano, mas mais fino e estaladiço.Quer dizer, depende dos sítios a textura do rotti; em alguns lugares era mais grosso e oleosos e noutros mais fino. Aqui era impecável. Havia também uns talos e folhas de uma planta fritos num género de tempura, servidos com um molho vermelho extra picante a ácido. Na ementa o prato chama-se Pa Pak Boon e em inglês, Fried Morning Glory. Mas esta não é a "nossa" Glória da Manhã é uma espécie de Ipomeia aquática com flores brancas que cresce bem em lagos de água doce e é comum no Sudeste Asiático. Em alguns lugares, o molho leva carne de porco picada mas pode-se pedir sem até porque nos molhos a carne está quase sempre crua.


Depois veio para a mesa um grande tacho de barro com a água já bem quente e umas brasas por baixo que mantinham o tacho quente. Era um género de fogareiro de barro antigo, daqueles que se usava para as castanhas. Com este fogo ambulante vinham travessas de ingredientes crus. Uma quantidade gigante de ervas - folha de lima kefir, lemongrass com fartura, galangal,cogumelos frescos grandes e pequenos, pedaços de carne de frango aos cubinhos, tomates e cebola.

Vai tudo para dentro do tacho, uma das mulheres da mesa mexe a comida enquanto um dos homens lança lá para dentro mais uma mão cheia de folhas de lima. Em 10 minutos está tudo pronto para vir para as nossas tigelas. Por esta altura já a minha tinha estado cheia e vazia várias vezes com todos os caris, saladas, pães, arroz e tudo o que Se colocasse nem mesa com excepção das coisas cruas. Quando estive em Bangecoque optei por não levar vacinas por isso tínhamos sempre muito cuidado com a comida. Tenham também porque os Europeus podem facilmente apanhar grandes problemas intestinais neste países tropicais para os quais os nossos sistemas imunitários podem, por vezes não estar preparados. Bactérias nas comidas não cozinhada são comuns e uma dica para se manterem saudáveis nestes locais é evitar comer alimentos crus. Sopas, caris, molhos quentes, arroz e afins,coisas fritas: enfim, tudo o que tenha estado exposto a temperaturas elevadas é mais seguro.




Na mesa bebia-se a bela da cerveja nacional Chang quando passou pela estrada um vendedor ambulante de insectos fritos. Nós andávamos a evitar este confronto. Já tínhamos estado a considerar provar porque tinha que ser mas andávamos a adiar. Agora, estávamos aqui, com 4 tailandeses a comprar-nos saquinhos de grilos e larvas fritas em manteiga de amendoim e temperados com molho de soja e  todos a comer com um ar satisfeito. Claro que não podíamos ficar a olhar sem sequer experimentar e claro que houve toda aquela camaradagem engraçada porque eles sabem o que é que nós sentimentos em relação a isto. Eles sabem que os achamos exóticos" a comer grilos" e acham-nos exóticos, a nós, de volta.




Então e nós estávamos ali para provar (quase!) tudo e provámos. E era bom! Na verdade eram bem saborosas as larvas com um sabor a frutos secos, quase pinhão. A textura era boa também, rijas por fora e suficientemente rijas por dentro para não se tornar repulsivo. O grilo era muito estaladiço e sabia a molho de soja e óleo de amendoim. Por piada fizemos uns filmes para imortalizar as trincadelas, afinal foram os nosso primeiros insectos e não dava para não arranjar pretexto para vibrar com a situação.

[youtube id="oVZO_EV5nxI"]

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Carbonara para Michelangelo

Enquanto desfolhava um guia do Museu do Vaticano para aprender tudo sobre Michelangelo antes da Filomena chegar, Francesco sentia a ansiedade do encontro a crescer. Tinham-se conhecido a noite passada, por acaso, perto das Escadas da Praça de Espanha e tinham passado uma tarde épica juntos. Visitaram a Fontana di Trévi, comeram gelato enquanto pediam um desejo, tiraram fotografias ao colosseum e mais uma data de coisas do roteiro clássico de Roma.

Filomena viajava sozinha e tinha vindo a Roma em busca de arte. Respirava arte aquela mulher e Francesco não queria parecer inculto quando hoje fossem visitar o museu do Vaticano. Mas antes ainda lhe ia mostrar uma das melhores carbonaras da cidade imortal. "Espero que não seja vegetariana", pensou enquanto aprendia mais sobre o pai de David e da Capela Sistina. Ontem Filomena tinha-lhe dito que era o seu favorito e que estava super excitada com o passeio ao museo.

Olhou para a o relógio e viu com um sorriso triste que já estava há espera há uma hora. Optimista por natureza, nunca tinha duvidado que ela visse até àquele momento. Tentou lembrar-se do que é que tinha corrido mal ontem, alguma coisa que tivesse dito. Se calhar só tinha sido bom para ele aquele encontro; se calhar ela tinha-lhe dito que sim ao almoço de hoje só para se ver livre dele. Mas tão depressa pensava nisto como se esquecia logo destas duvidas; é que nestes momentos de hesitação lembrava-se do sorriso e do olhar de Filomena e nenhum deles estava nada assustado. Havia ali uma luz igual à sua. Viria. Estava atrasada por causa do autocarro ou do metro ou estava a escolher a roupa ou qualquer coisa o género. Viria com toda a certeza.

Viu uma morena de calças de ganga azuis e casaco preto a caminhar na sua direcção e o seu coração falhou um passo. Pensou "Filomena, sei così bella. Hoje provarás uma carbonara digna de Michelangelo.






Spaghetti alla Carbonara, receita Romana

Ingredientes para 2

1 dentes de alho
1 cebola pequenas
200 gramas de spaghetti
2 mão-cheias de pancetta, guanciale ou bacon
2 ovos
Sal e pimenta qb
2 colheres de sopa de parmesiano ralado na hora



Modo de preparação

Cozer o spaghetti com um fio de azeite, sal e pimenta até ficar al-dente. Escorrer o spaghetti. Entretanto numa frigideira fritar os pedacinhos da pancetta ou outra carne (bacon, guanciale) num fio de azeite, a cebola picada e os alhos cortados grosseiramente. Juntar o spaghetti cozido à frigideira e mexer bem para absorver os sabores e gorduras da carne. Num recipiente à parte bater os ovos. Depois de batidos juntá-los à frigideira mexendo sempre com muita força. Pode ser necessário juntar mais uma gema extra. Mexer sempre até os ovos estarem incorporados na massa, como um creme, não queremos bocadinhos de ovo mexido a boiar na massa, é suposto ficar cremoso.

Retirar do lume e juntar uma colher de sopa bem cheia de parmesiano ralado. Quando servir, ralar um pouco de parmesiano extra para cima da massa, pimenta preta moída na hora e uma folha de manjericão. Oferecer a Michelangelo.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Angkor, casa de Impérios e Deuses sem nome.

Angkor, casa de Impérios e Deuses sem nome.

O Cambodja, hoje em dia, faz parte de uma rota muito popular entre os backpackers  "profissionais"; aqueles aventureiros que viajam meses a fio de mochila às costas, em busca de ver e viver o Mundo. Mas nem só de backpackers vive a Ásia e o esplendor ímpar de Angkor colocou o Cambodja no mapa dos viajantes de elite também. E isto sente-se no ar; no contraste dos alojamentos da cidade mais próximo, Siem Reap onde na mesma rua estão Hotéis espalhafatosos de 5 estrelas ao lado de “lojas” de rua que vendem gasolina a litro, em garrafas vazias de whisky.

Estima-se que, todos os anos, cerca de 2 milhões de pessoas visitam o complexo de Angkor, onde se encontram templos mundialmente famosos como o avassalador Angkor Wat. Este património Mundial da UNESCO contou-me que até o mais Ateu de nós não deixa de sentir uma presença sagrada em tanta arte, beleza e dedicação e lá oferece uma prece envergonhada àqueles Deuses em quem não acredita mas que não pode deixar de sentir. E o que é mais belo nisto tudo é que estes templos pertencem a várias religiões e a nenhuma. Budistas e Hindus rezam juntos às mesmas Divindades numa lição de tolerância e aceitação.


Aqui era a sede do grande Império Khmer que reinou sobre todos aqueles países que agora gostamos de visitar na trilha da "panqueca de Banana", nome com que ficou conhecido o percurso Tailândia-Cambodja-Laos-Vietname. Todo este trilho, que é agora percorrido por turistas aventureiros de todo o Mundo, era governado pelo Grande império Khmer.

A "grande" cidade mais próxima é Siem Reap e é lá que ficam alojados a maior parte dos turistas que vêm visitar os templos. Nós ficámos lá e devo dizer que foi um dos pontos altos da minha pequena viagem de um mês por  estes trilhos. Acho que tivemos sorte com tudo porque tanto a nossa guesthouse como o condutor de tuk-tuk que contratámos para nos guiar foram tudo o que um viajante precisa: acolhedores, amorosos e em conta.

No total pagámos 30 dólares por dois dias de visitas guiadas a todo o lado nos arredores de Siem Reap; podíamos tentar ir por nós próprios, alugar uma bicicleta ou mota mas íamos estar lá tão pouco tempo que achámos que um guia condutor era a nossa melhor escolha para não perdermos tempo a tentar chegar aos sítios e também a nossa oportunidade para alguma interacção cultural. Acabámos por ter o melhor guia do Mundo que se transformou num amigo com quem aprendi um ponto de vista bem diferente e pessoal sobre os problemas políticos e sociais do passado deste povo.




O complexo de Angkor é composto por dezenas de templos e outros edifícios, todos como que feitos para sobreviver aos desafios do tempo e testemunhar a grandeza daquele povo. Nós fomos de manhã e passámos o dia todo em passeios pelas florestas que nunca se calam. Não há nada de silencioso na selva Asiática, os pássaros, os insectos, as árvores, tudo canta e é uma banda sonora mais que perfeita.

Visitámos todos os templos maiores : Angkor Wat, Ta Prohm, Bayon Temple e também alguns edifícios menos conhecidos mas igualmente maravilhosos, como a antiga biblioteca onde se lia em silêncio.



Ninguém sabe ao certo quantas pessoas habitaram em Angkor e o melhor palpite deles é com base nos sistemas de agricultura que foram encontrados nas redondezas que foram avaliados como capazes de suportar um milhão de pessoas. É que nem é difícil imaginá-las lá, distraidamente nas suas tarefas do dia-a-dia, completamente alheias ao futuro onde a sua cidade será Rainha entre os seus pares.





Uma amiga minha tinha-me dito que eu " ia me passar" com o Cambodja e na verdade, é um dos países que visitei em que mais me imaginei a viver descontraidamente e feliz. Antes de ir estive a ver os 2 episódios que o Anthony Bourdain gravou no Vietname. No início do segundo episódio, ele diz qualquer coisa do género:

"Da primeira vez que eu visitei o Vietname, pensei : estou lixado. Nunca mais na minha vida vou ser feliz enquanto não arranjar maneira de vir viver para aqui. Depois disto, como é que eu vou ser feliz a viver em qualquer outro lugar na Terra?".

Percebo-te Anthony, alguém já devia ter escrito uma tese ou dissertação científica sobre a magia da Ásia; é que quando se volta para casa é uma desinquietação que se não é feitiço, parece!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Argentina e Uruguai: destinos ingratos para estômagos não carnívoros,uma crónica do Coração Nómada

Argentina e Uruguai: destinos ingratos para estômagos não carnívoros
por Catarina Costa e Palma, do blogue Coração Nómada

Se procuras fast-food com um toque local, hambúrgueres gigantescos, super-cachorros e todos os tipos de panados com molhos de várias cores a acompanhar, os ‘carritos’ (roulottes) uruguaios são, definitivamente, um local a conhecer.

Se, por outro lado, és vegetariano ou adepto de um tipo de comida mais orgânico e saudável, passa ao lado da comida de rua dos dois países mencionados e aproxima-te das ‘verdurerias’, lojas de frutas e vegetais.


No Uruguai, tal como na Argentina, ‘carne’ é sempre de vaca, que distinguem do cordeiro e do frango, as ‘outras’ carnes mais consumidas. Sem grande sofisticação, a carne é cozinhada de duas formas: grelhada na parrilla (o mesmo é dizer na grelha) ou frita, em jeito de panado, a que chamam ‘milanezza’.

A típica comida de rua que nenhum carrito (roulotte) uruguaio que se preze deixa faltar é o famoso - e delicioso - ‘chivito’, que poderia ser o equivalente uruguaio à nossa bifana, mas que é muito mais ‘rico’.

Pode ser servido no prato ou no pão e consta de um bife de ‘carne’ ou de frango com bacon, queijo mozzarela e ovo mexido ‘a cavalo’ com batatas fritas para acompanhar e uma rodela de tomate para dar ‘um ar saudável’.

[caption id="attachment_410" align="aligncenter" width="395"] Família uruguaia pescando ao pôr do sol. O primeiro peixe pescado foi oferecido aos portugueses, a primeira prova que tivemos da generosidade do povo do Uruguai.[/caption]

A base da comida uruguaia, pelo menos da que se encontra junto da linha costa, é a mesma da dos seus vizinhos do outro lado do estreito, o mesmo é dizer que nada tem de Light.

Em ambos os casos, logo à partida, reconhecemos as influências do seu passado colonial hispânico e italiano, já que - infelizmente para a gastronomia tanto argentina como uruguaia - os portugueses que aqui estiveram não ficaram tempo suficiente para influenciar definitivamente estes povos.

Tanto a Argentina como o Uruguai são destinos ingratos para estômagos não carnívoros. O peixe é raro, e quando o há é demasiado caro para o orçamento de quem viaja de mochila.

A única vez que tive o prazer de comer peixe foi há uns dias atrás, quando o meu corpo já gritava por algo para além de fritos, panados e pizzas.

Nesse pôr do sol em Colonia del Sacramento, vivi um momento que nunca esquecerei, pois o peixe com que me deliciei à noite foi retirado das águas do Rio de la Plata mesmo à minha frente.~

[caption id="attachment_411" align="aligncenter" width="565"] O 'Dorado' que cozinhamos de forma simples e saborosa: muito limão, sal, fogueira 'et voilá'.[/caption]

Depois de vários dias passados na praia e de ver muita gente à pesca, sem pescar nada, nesse fim de tarde houve um ‘maestro’ que sacou um Dourado enorme com o qual me presenteou; assámo-lo na fogueira mesmo ali, na praia, e foi um momento delicioso, em todos os sentidos.

Com este gesto simples me apaixonei ainda mais pelo povo do Uruguai. Simpático e generoso, para mim, o melhor que esta terra tem.

Catarina Costa e Palma

Coração Nómada 

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Livros da minha vida - Crime e Castigo

Hoje acordei com vontade de escrever sobre viagens mas depois quando me sentei mesmo a escrever lembrei-me que ainda não tinha escrito aqui nada sobre livros. Os livros são passaportes para experiências. São portais mágicos para acontecimentos e conhecimento. São softwares para o nosso cérebro, não é? Fazem-nos conhecer vários pontos de vista e com isso tornam-nos maiores.


A literatura é o elo que une isto tudo e não havia nada de ideias nesta cabeça se não fossem os mestres.


Mestres como o que escreveu O Crime e Castigo. Este russo obstinado do meu coração escreveu muitos livros. Gosto muito de quase todos. Alguns não sei bem se os compreendo mas também não sei bem o que é compreender o que quer que seja na Arte. Fazem-me sempre bem ao âmago quando os leio mas é um fazer bem estranho. É um fazer bem que nasce de um sentimento de inquietação que dá a volta. Por ser tanto, fica pequeno, anula-se. É como se se alimentasse  dele mesmo até se consumir por inteiro. Como a Ungoliath de Tolkien.








 Esta é uma imagem da mesma edição do Crime e Castigo que eu tenho. Comprei numa feira de antiguidades por €5. Foi a minha primeira cópia deste livro. Hoje em dia tenho 3 edições diferentes, uma delas em Inglês.
Titulo: Crime e Castigo
Autor: Dostoiévski
Tradução: Maria Franco
Edição: Círculo de Leitores
( não tem data no livro, não consigo constatar de quando é mas penso que da década de

70)



























 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


O intuito desta inquietação vem por bons motivos e quando a personagem principal de um livro é irresistível e vil ao mesmo tempo, não sabemos bem se havemos de ficar do lado dela com aquele amor incondicional que atribuímos aos heróis errantes dos nosso livros ou se havemos de o condenar como ele quer que o condenemos.


Porque ele quer. Ele sabe que o amas e que o vais perdoar de tudo mas julga-se tanto que te obriga a julgá-lo também. Como ele quer agitar-nos com aquelas historias de pessoas boas que fazem as coisas erradas por motivos tão estranhos.


É difícil para um  escritor criar uma personagem que interaja com o leitor. É esta mestria que separa os bons dos excelentes e não há tantos tão excelentes. O Fyodor faz isto como segunda natureza, só o vi a descuidar este envolvimento pessoal da personagem em dois livros mas não lhes fazia falta, era outra coisa que ele estava a fazer ali.


O que eu quero com isto é que vão ler o Crime e Castigo do Dostoiévski.



 


 


 


 


Fiódor Dostoiévski, fotografado em 1879.


(Moscovo, 30.10.1821 – S.Petersburgo, 28.01.1881)


 Bibliografia em Português no Wook.


 


 




 


 


 


 


 


 


 


Comprem nas livrarias pequenas, estão a morrer no nosso país e são lugares tão sagrados.Não vou falar muito mais sobre o enredo nem sobre as personagens; para quem não leu, defendo-lhes o prazer de ir virgens para o romance e quem já leu não precisa de ouvir falar do enredo.


O objectivo seria mais explicar com que tipo de pensamentos e sentimentos este autor nos consegue deixar e como essa profundidade de pensamentos e expressão nos aprofunda também. Se nos deixa mais felizes, é outra questão.


Mais livros em breve.


V

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

A Senhora do Monte - semear e plantar em Janeiro

Senhora do Monte é um dos blogues favoritos aqui da casa. Lá fala-se da sabedoria popular, das mezinhas, das plantas curativas, dos tempos de semear, plantar e transplantar, dos segredos da Terra. Como eles dizem: é "um projecto de homenagem ao Portugal das tradições, dos saberes e dos sabores.


Escrito por um jovem casal de namorados que se recusa a ver apagadas as tradições e a sabedoria popular, actualizam o blogue e a página de Facebook com conhecimento que já foi de muitos e que é, cada vez mais, de poucos.

Eu contactei-os e perguntei-lhes se eles achavam boa ideia uma parceria. E eles acharam. Assim vamos ter uma rubrica semanal da Senhora do Monte onde vamos nós, também, poder aprender alguns truques e dicas trazidos, especialmente,  do Cyber-Monte.

Lá fala-se de sabores, de medicinal natural, de remédios caseiros, de beleza e bem-estar, de jardinagem, de soluções para a casa e de outras coisas neste Universo.

Para a inauguração desta rubrica roubei-lhes uma parte do calendário de semeadura e plantio do mês de Janeiro onde podem encontrar informações super úteis sobre o que semear e plantar em Janeiro, nas várias zonas do país.

 

Hortículas para Semear (Norte e Centro do país)

Tomateiro

  • Centeio

  • Couve Galega

  • Nabos

  • Nabiças

  • Rabanetes

  • Salsa

  • Tomate


Hortículas para Semear (Sul do país):

Nabiças

  • Cenouras

  • Couves

  • Ervilhas

  • Feijão

  • Nabiças

  • Tomate


Hortículas para Semear em local coberto (estufas):

Espinafres

  • Alfaces

  • Alhos Franceses

  • Cebolas

  • Couves Flores

  • Ervilhas

  • Espinafres

  • Favas

  • Meloas

  • Rabanetes

  • Pepinos

  • Pimentos


Espreitem o resto na casa da Senhora do Monte. ;)

 

 

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